Novos tempos exigem novas atitudes.
O mercado de trabalho para a advocacia privada sofre mudanças a olhos vistos. Até mais ou menos os passados anos 80 bastava completar o bacharelado, fazer a inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, abrir escritório e aguardar os clientes. Nas décadas seguintes, dois fenômenos se destacaram: a especialização ou verticalização da atuação jurídica e a necessidade do profissional “sair do gabinete” e buscar a inserção através de entidades civis e de classe: sindicatos, organizações não governamentais (ONGs), partidos políticos. Já na última década, como resultado da criação indiscriminada de cursos de direito, tivemos a pulverização de profissionais, atuando individualmente ou em parcerias, de um lado; e de outro a criação de grandes escritórios, muitos com sociedades internacionais. Para a imensa maioria de profissionais resultou um mercado de trabalho saturado e, por consequência, de honorários aviltados.
